sábado, 15 de dezembro de 2012

Atitudes que merecem reflexão

Sabem estou voltando após um longo período afastado deste blog.
O longo período me permitiu uma reflexão sobre os fatos que cerceiam a natureza humana.
Quando me predispus a lançar minha candidatura à câmara de vereadores em meu município, percebi alguns, para não dizer um grande número de equívocos.
Após insistentes convites, saí pré-candidato ao legislativo municipal em minha cidade (São José)
Iniciei a minha peregrinação pelas ruas de meu bairro (Ipiranga) e adjacências, conversando e dialogando com os mais diversos tipos de eleitores: Jovens, Senhores, Senhoras.
Apresentando as minhas idéias e propostas voltadas à nossa comunidade abandonada pelo poder público. A receptividade era boa, havia a crença que poderia, sim, alguém com firmes propósito, fazer a diferença.
Entretanto, no decorrer dos dias, das semanas, dos meses...eis que surge um contra-tempo: fui informado, via telefone que eu não fazia parte da nominata em nome da coligação que estava em curso.
Fiquei chateado, muito aborrecido. Não pelo fato de estar fora da nominata, mas da forma como o processo correu. E, aliado a isso, algumas decepções começaram a surgir o que me desagradou profundamente e então resolvi ficar afastado do meu projeto inicial.
Passei a tão somente apoiar a candidatura majoritária e um apoio informal a um conhecido desprovido de recursos financeiros para fazer frente a uma campanha, que a meu modo de ver caríssima. Assim, dei graças a Deus por não ter enfrentado esse embate. Pois, possivelmente, sairia muito decepcionado.
Apesar de ser filiado, jamais voltei a ser convidado para participar de qualquer tipo de reuniões, fossem quais forem.
Então eu pergunto?
Até onde vai a hipocrisia humana? Para não dizer mau caratismo.
Vejo com muita tristeza que já não há mais o idealismo, a solidariedade.
E quando existem algumas formas de solidariedades, percebo que as mesmas tem uma segunda intenção.
O ser humano é falho em todos os sentidos e o pior de todos são os falsos moralistas que habitam em cada esquina de nossas vidas.
Na hora ruim lembram-se de você como alguém para fazer a diferença, porém nas horas boas você simplesmente é apagado, descartado ou o prazo de validade esgotou-se. E sobre o prazo eu vou colocar no próximo post.
No entanto, eu vivo de esperança. Quem sabe algum dia, essas minhas preocupações deixarão de existir, quem sabe!
Assim continuo escrevendo e gritando, porque na verdade,sou o que se pode chamar de idealista social, mas para pessoas que como eu, não servem e não nos servimos. Daí as mazelas que diuturnamente verificamos nas mais variadas mídias, e pior; muitos detentores da mídia posando-se de falsos moralistas e defensores dos menos afortunados.
Mas o que eles fazem para mudar?
Qual a remuneração por eles usufruídas?

É fácil ficar sentado na soleira de algum lugar, ver a banda passar e após criticar. E daí? Eles fazem alguma diferença? Mudam algo?

Não nada é feito. E porque? Porque falar mal, criticar ou fazer comentários pejorativos dá ibope ou estou enganado?

Assim espero que o meu "grito de alerta" possa ser ouvido e a partir daí, quem sabe, possam acontecer as mudanças para que tenhamos uma sociedade mais humana e fraterna.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Repulsa

A busca do constante aperfeiçoamento nos leva as caminhos difusos e perigosos. Pois, com a constante massificação da mídia das futilidades e banalidades levam a imensa maioria a querer engendrar as caminhos obscuros, tenebrosos e obtusos.
Pois senão vejamos, as matérias constantes em nossas mídias denotam a mostrar "celebridades" que por si só em nada representam além da pseuda beleza física.
Isso sem falar no endeusamento das ditas "celebridades".
Entretanto, porque não se massificam e celebram os grandes feitos de pessoas com reconhecida capacidade técnica e notório saber?
A quem interessa a falta de conhecimento propriamente dito? A quem interessa a independência do pensamento?
Para ilustrar, que o pensamento assusta tanto, que na Grécia antiga, Sócrates foi obrigado a se envenenar. Sua culpa? Ser um pensador, só isso.
O ignorante teme o sábio, muito embora possa este ser, franzino, desprovido de qualquer capacidade de compleição física. Pois dedica-se a robustez de seu celebro.
Vejo com muito pesar, medo e estou deveras assustado com o destino do futuro da humanidade.
Não há, hoje, pensadores que levem a humanidade a um novo horizonte do conhecimento aprofundado. Temo que estejamos voltando a idade do obscurantismo implementado pela Igreja em conluio com os senhores feudais.
Vejam por exemplo: A programação das televisões e vejam se não há um fundamento disto. Procuram imputar o modismo, o consumismo exagerado, a quebra da moralidade, o desrespeito às leis, a afronta à família e isso tudo redunda em um fracasso do qual não queremos ver, o que diria do enxergar!
Vejam a quantas anda os sistema educacional deste país, que está a beira da falência e ainda vem um Ministro da Educação, dizer que a educação vai bem obrigado!
 Onde? Meu Deus!
É lamentável que estejamos todos anestesiados e preocupando-se tão somente com o resultado dos jogos de futebol, das novelas, do BBBs etc...
Francamente eu não entendo, avançamos velozmente na tecnologia, entretanto, na educação e na relação humano o fracasso é redundante.
A que ponto chegamos a querer endeusar pessoas que em nada contribuem para o crescimento do conhecimento humano. É uma lástima!
Nero, imperador de Roma deve estar dando gargalhadas lá de seu túmulo e contrapartida Sócrates certamente deverá estar chorando pela decadência humana.
Não há hoje a preocupação com o conhecimento propriamente dito, mas transformar os nossos filhos em tenra idade em algum jogador famoso ou modelo é uma lástima, reitero.
Enquanto isso a minoria burguesa, mandam seus filhos estudarem na Europa ou nos EUAs e voltarem para substituí-los.
Greves de hoje é por melhoria salarial, por problema de desemprego. Jamais vi, no intuito de exigir melhor qualidade de vida, ou seja, melhor estrutura educacional, saúde, transportes, segurança.
Não! greve é para isso: - Melhorar salário!
Falta na sociedade a consciência do coletivo, da responsabilidade social, da iniciativa de participar de forma ativa das reformas colegiadas, e não deixar nas mãos de uns poucos a decidir o que é melhor para a comunidade e/ou sociedade.
É você que decide!
Por isso, reclame-se das mazelas políticas irresponsáveis e que levam a imensa maioria ficar alheio ao processo.
Não é engraçado dizer, odeio política?
Os calejados estão rindo a toa, também pudera!
Temos um povo zumbi, manipulados pela mídia que enfoca a beleza física em detrimento a beleza intelectual.
Sabem estes, adoradores de Maquiavel, que quanto mais detestarem política, mais êxito terão em sua empreitadas eleitorais.
Assim terão facilidades em elegerem-se sempre, pois não há manifestações contrárias, além das reclamações e fofocas, que às vésperas da eleição a imensa maioria vai trocar por migalhas a permanência desses senhores.
Mal comparando, você não acha que a diferença entre o senhores feudais e os senhores políticos é mínima?
Você não acha que é hora de dar um basta nisso?
Não é hora de você mudar a sua postura?
Não é hora de acabar com a sua omissão que, me desculpe, mas beira a irresponsabilidade.
Até quando veremos políticos irresponsáveis, cínicos e palhaços a nos fazerem papéis de idiota.
Pense, bem!
Sugiro que procure sites que versem sobre ciências políticas e veja as atribuições de cada cargo político.
Estou aberto às discussões.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Por que sou Candidato?

Sempre ouço as reclamações, ofensas, vulgarização a respeito de política e de políticos.
Vejo que tais pessoas, infelizmente, a imensa maioria, não são capazes de uma ação efetiva que vá além dos queixumes. Não tem o discernimento de separar o joio do trigo. Não entender que política é uma coisa e político é outra.
Política propriamente dita advém de uma ciência social e que alguns espertamente se aproveitam, Eu, saí candidato em 1992, me apresentando como um candidato diferenciado, um fato novo, qual não foi a minha desilusão? Decepcionei-me com as pessoas. E que muitos ainda tem coragem de falar mal dos que se elegeram e se elegem quadrienalmente. Eu cobrei, a resposta: É o fulano deu isso, o beltrano comprou aquilo, o sicrano pagou a formatura e por aí vai.
Então, eu pergunto: - De quem é a culpa? É de quem se candidata? ou de quem vota?
E não me venham com o papo que é só o meu voto. Na minha avaliação isso não existe. Se há político corrupto é porque há o eleitor safado, o vendido, o judas!
Se de fato querem que sejam diferentes, façam a diferença!
Somos, sim responsáveis por tudo que acontece em nossa volta! Coisas boas ou más são atos de nossas atitudes.
A sua omissão permite que inescrupulosos saiam candidatos aliando ao poder financeiro de si ou de outrem, buscam o poder para seu benefício próprio e de grupos corporativistas.
Não entendem e nem procuram conhecer o verdadeiro significado de "Política". Aliás, não interessa, toda essa questão e vem o velho e surrado chavão: - "Vamos criticar, reclamar, falar mal e pronto." "É tudo uma cambada de ladrões"., generalizam.
Esquecem, que fazem parte do sistema, que vota e é votado. e o político, não nenhum cachorro, gato, passarinho, boi etc... mas um ser humano de carne e osso. É o seu vizinho, é aquele camarada que aparece na TV, igualzinho a você. A diferença está em acreditar que pode ser eleito e ter a coragem para ir à disputa.

Por isso:

Sou candidato para fazer a diferença, para não ser omisso, para ser coerente, para dar minha parcela de contribuição à comunidade da qual vivo e compartilho o dia a dia.
Sou candidato para fazer acontecer, se não for eleito, pelo menos saio do pleito de cabeça erguida, sabedor que tentei, pois a vitória e a derrota fazem parte da vida.
Sou candidato para mostrar que tudo é possível desde que se queira mudar e a mudança nasce dentro de nós.

Responsabilidade é de todos ou não?

Como eu já coloquei (ver Porque sou candidato), a responsabilidade de ter representantes sérios seja no poder executivo ou legislativo, ela é compartilhada por todos sem exceção.
Mesmo que se digam, que anulou-se ou deixou em branco, não eximem quem quer que seja de responsabilidade pelos atos dos representantes populares eleitos pelo voto.
É um grande desafio, termos a consciência de fiscalizar os atos de nossos representantes. Engana-se quem pensa que a responsabilidade termina com a proclamação dos vitoriosos no pleito. É, no meu entendimento, o início do processo democrático. Pois se desejamos uma melhor qualidade de vida em todos os sentidos, devemos sim, policiar os atos de nossos representantes, inibindo de forma incisiva dos desmandos e descasos dos ditos.
A nossa omissão e a submissão nos escravizam a lhes permitir fazerem os que bem entendem. Exemplo disto, é que temos leis que são contrário à imensa maioria que mesmo sendo prejudicada, atém a somente a comentários chulos e raivosos e sem qualquer expressividade.
É disso que se aproveitam, os inescrupulosos da inoperância e no anestiasiamento da população e alie-se a isto a inércia do judiciário. Contam, os mesmos, com a impunidade, com a morosidade dos processos judiciais que arrastam-se por anos, até cair no esquecimento. E voltam placidamente aos pleitos, através de recursos judiciais que lhes permitam a participação do processo e a sociedade candidamente, calada aceita.
Não proponho aqui qualquer atitude avassaladora, mas atitude de pensar, analisar, conhecer, informar e acima de tudo participar efetivamente do processo que busque, ao menos, a transparência e que vá representá-lo de forma digna e honradamente para qual foi escolhido.
É a minha proposta, dar a nós mesmo uma chance de reavaliar os nossos conceitos éticos, morais para o exercício pleno da cidadania da qual temos total prerrogativa auferida pela Constituição Federal em artigo 5º : - O da igualdade perante a lei.
Por isso, caro(a) amigo (a), nem que seja por curiosidade, faça uma leitura a respeito do que de fato é política. Analise o candidato de seu município, dê preferência ao que mora em seu bairro, pergunte que proposta, que projetos, ele vai apresentar quando eleito. Pergunte-o a respeito do conhecimento do cargo que está pleiteando, se conhece as atribuições do mesmo e porque é candidato?
E, a partir das respostas faça a sua avaliação verificando se merece ou não o seu crédito.
Pense: - Quando você se candidata a uma vaga, onde passa por um processo de seleção que culmina com uma entrevista, qual a diferença, você sabe?
Na questão do candidato a um cargo eletivo você é o entrevistador. Você é quem decide quem merece a vaga. A escolha é unicamente sua, perceba!
Em meu site, que brevemente lançarei eu abordo essas e outras questões. Aguarde!