quinta-feira, 10 de maio de 2012

Por que sou Candidato?

Sempre ouço as reclamações, ofensas, vulgarização a respeito de política e de políticos.
Vejo que tais pessoas, infelizmente, a imensa maioria, não são capazes de uma ação efetiva que vá além dos queixumes. Não tem o discernimento de separar o joio do trigo. Não entender que política é uma coisa e político é outra.
Política propriamente dita advém de uma ciência social e que alguns espertamente se aproveitam, Eu, saí candidato em 1992, me apresentando como um candidato diferenciado, um fato novo, qual não foi a minha desilusão? Decepcionei-me com as pessoas. E que muitos ainda tem coragem de falar mal dos que se elegeram e se elegem quadrienalmente. Eu cobrei, a resposta: É o fulano deu isso, o beltrano comprou aquilo, o sicrano pagou a formatura e por aí vai.
Então, eu pergunto: - De quem é a culpa? É de quem se candidata? ou de quem vota?
E não me venham com o papo que é só o meu voto. Na minha avaliação isso não existe. Se há político corrupto é porque há o eleitor safado, o vendido, o judas!
Se de fato querem que sejam diferentes, façam a diferença!
Somos, sim responsáveis por tudo que acontece em nossa volta! Coisas boas ou más são atos de nossas atitudes.
A sua omissão permite que inescrupulosos saiam candidatos aliando ao poder financeiro de si ou de outrem, buscam o poder para seu benefício próprio e de grupos corporativistas.
Não entendem e nem procuram conhecer o verdadeiro significado de "Política". Aliás, não interessa, toda essa questão e vem o velho e surrado chavão: - "Vamos criticar, reclamar, falar mal e pronto." "É tudo uma cambada de ladrões"., generalizam.
Esquecem, que fazem parte do sistema, que vota e é votado. e o político, não nenhum cachorro, gato, passarinho, boi etc... mas um ser humano de carne e osso. É o seu vizinho, é aquele camarada que aparece na TV, igualzinho a você. A diferença está em acreditar que pode ser eleito e ter a coragem para ir à disputa.

Por isso:

Sou candidato para fazer a diferença, para não ser omisso, para ser coerente, para dar minha parcela de contribuição à comunidade da qual vivo e compartilho o dia a dia.
Sou candidato para fazer acontecer, se não for eleito, pelo menos saio do pleito de cabeça erguida, sabedor que tentei, pois a vitória e a derrota fazem parte da vida.
Sou candidato para mostrar que tudo é possível desde que se queira mudar e a mudança nasce dentro de nós.

Responsabilidade é de todos ou não?

Como eu já coloquei (ver Porque sou candidato), a responsabilidade de ter representantes sérios seja no poder executivo ou legislativo, ela é compartilhada por todos sem exceção.
Mesmo que se digam, que anulou-se ou deixou em branco, não eximem quem quer que seja de responsabilidade pelos atos dos representantes populares eleitos pelo voto.
É um grande desafio, termos a consciência de fiscalizar os atos de nossos representantes. Engana-se quem pensa que a responsabilidade termina com a proclamação dos vitoriosos no pleito. É, no meu entendimento, o início do processo democrático. Pois se desejamos uma melhor qualidade de vida em todos os sentidos, devemos sim, policiar os atos de nossos representantes, inibindo de forma incisiva dos desmandos e descasos dos ditos.
A nossa omissão e a submissão nos escravizam a lhes permitir fazerem os que bem entendem. Exemplo disto, é que temos leis que são contrário à imensa maioria que mesmo sendo prejudicada, atém a somente a comentários chulos e raivosos e sem qualquer expressividade.
É disso que se aproveitam, os inescrupulosos da inoperância e no anestiasiamento da população e alie-se a isto a inércia do judiciário. Contam, os mesmos, com a impunidade, com a morosidade dos processos judiciais que arrastam-se por anos, até cair no esquecimento. E voltam placidamente aos pleitos, através de recursos judiciais que lhes permitam a participação do processo e a sociedade candidamente, calada aceita.
Não proponho aqui qualquer atitude avassaladora, mas atitude de pensar, analisar, conhecer, informar e acima de tudo participar efetivamente do processo que busque, ao menos, a transparência e que vá representá-lo de forma digna e honradamente para qual foi escolhido.
É a minha proposta, dar a nós mesmo uma chance de reavaliar os nossos conceitos éticos, morais para o exercício pleno da cidadania da qual temos total prerrogativa auferida pela Constituição Federal em artigo 5º : - O da igualdade perante a lei.
Por isso, caro(a) amigo (a), nem que seja por curiosidade, faça uma leitura a respeito do que de fato é política. Analise o candidato de seu município, dê preferência ao que mora em seu bairro, pergunte que proposta, que projetos, ele vai apresentar quando eleito. Pergunte-o a respeito do conhecimento do cargo que está pleiteando, se conhece as atribuições do mesmo e porque é candidato?
E, a partir das respostas faça a sua avaliação verificando se merece ou não o seu crédito.
Pense: - Quando você se candidata a uma vaga, onde passa por um processo de seleção que culmina com uma entrevista, qual a diferença, você sabe?
Na questão do candidato a um cargo eletivo você é o entrevistador. Você é quem decide quem merece a vaga. A escolha é unicamente sua, perceba!
Em meu site, que brevemente lançarei eu abordo essas e outras questões. Aguarde!